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Minha primeira viagem frustrada para a Itália.

Ciao…. Sempre fui apaixonada pela Itália, e foi a 11 anos atrás que comecei a me informar sobre como ter reconhecida a minha cidadania, porém naquela época eu não tinha tanto acesso a informação quanto tenho hoje.

Em 2006, eu reuni os documentos que eu “achava” que eram necessários, peguei minhas economias e embarquei em Maio. Tive que fazer uma reserva em um albergue (bem mais barato que hotel) pois se tivessem me parado na imigração eu tinha que falar onde ia ficar.

Link do albergue que fiquei. Tiber Camping Village

Reservei só por 3 dias, pois iria ficar na casa de uma amiga minha em Nápoles. Na Imigração foi tudo tranquilo, só a fila que estava gigantesca! Cheguei, na Itália por volta das 11:00 da manhã, pergunta pra um…..pergunta pra outro, detalhe, eu não falava nada de italiano. Eu tinha um dicionário michaelis e um livrinho com frases prontas pra viajem, e não é que consegui chegar no albergue! hehehe

Fiquei em um quarto com mais 3 meninas, 2 do México e 1 dos Estados Unidos.
Detalhe:  Quando conto isso para as pessoas elas falam assim: Mas você foi sozinha? Não teve medo? Ah, eu não teria coragem! Gente, eu sou assim, quando coloco uma coisa na cabeça é fogo.
Depois de turistar por Roma resolvi ligar pra minha “amiga” de Nápoles para me orientar como fazia pra chegar lá. Tal qual foi a minha surpresa, disse que, não poderia me hospedar, porque a casa nem era dela…blá blá blá e a Vanessa ficou a deriva. E agora? Vou pra Padova então, pra conseguir a certidão de casamento do meu antenato que faltava.

De Roma a Padova demorou em média 4 horas de trem, chegando lá pra minha tristeza, era feriado na cidade e uma sexta feira ainda. Aí sim bateu o desespero, e agora? Naquela época eu tinha levado 800,00 euros, e tudo que eu ia comprar eu convertia, então só fazia lanches pra economizar.

Naquele mesmo dia voltei pra para o Albergue em Roma, porque tinha deixado minha mala lá. Cheguei tarde da noite. No outro dia fui conhecer mais alguns lugars, fui ao Vaticano, Piazza Navona, La Fontana di Trevi e Colosseo. A noite, conversando com meu marido pelo skype, resolvemos que era melhor eu voltar, pois sem um lugar pra ficar, sem meus documentos, e sem trabalho, o dinheiro ia acabar,e aí, só Jesus na causa.

Então… dez dias depois acabei voltando pra casa, feliz em rever minha família, mas muito triste em não ter em mãos pelo menos o documento do meu antenato. Mas… quando eu estava esperando o voo pra Madri no aeroporto de Roma, eu lembro como se fosse hoje, prometi pra mim mesma, que um dia eu voltaria, mas dessa vez muito mais preparada.

Mas, uma lição com certeza eu tive, nós aprendemos muito com os nosso erros, e com certeza fui “muito” despreparada. Eu só queria saber de conseguir o documento, não me importava com os possíveis atropelos e imprevistos que eu poderia ter passado, e passei. Mas 11 anos depois, a coisa está bemmm diferente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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